Mas fazer malas é sinónimo de aventura, de conhecer algo novo ou reencontrar algo familiar. É sinónimo de tempo livre e longe da secretária, é sinónimo de descanso e de sorrisos e de sol a brilhar (ainda que chova). É a promessa de gargalhadas, de descobrir algo que não conhecia, ou nunca tinha reparado antes.
Eu adoro viajar, e se tivesse tempo e dinheiro fazia disso uma profissão. Mas não gosto de fazer malas, e pior que isso, odeio desfazê-las porque é sinal que estou de volta à vida real, ao mundo das 9h às 6h, ao ter que ir para a cama porque amanhã é dia de trabalho e não porque estou cansada devido a um dia bem passado. É sinal de voltar à terra e às responsabilidades, ao mundo tal como ele é e não como eu gostaria que fosse.
Por isso a minha foto com treze coisas (mais que treze pois claro, porque isto de passar uma semana noutro continente requer alguma tralha) é da minha mala de viagem, ainda cheia da viagem que acabou hoje, mas que ficará para sempre guardada como mais uma bela experiência e memória.
E eu estou lá na foto, é só procurar!