Pages

domingo, 9 de outubro de 2011

Day Eleven: Something Blue

Something blue. Algo azul. A primeira coisa que me veio ao pensamento (a seguir à tradicional liga das noivas – “something old, something new, something borrowed, something blue”) foi o famoso metro de Londres, carinhosamente apelidado de “Tube” devido ao formato dos seus famosos tuneis.


E o que é que o metro tem a ver com a cor azul minha gente? Ora tem tudo. Desde as linhas azuis da Piccadilly e da Victoria Line, ao famoso logótipo e respectiva sinaléctica "metriana" .  O metro mais antigo do mundo, com estações maravilhosamente deliciosas (como a de Baker Street) ou outras assim a puxar mais ao assustadoramente fascinante, é para mim várias coisas:

1. É uma chatice de manhã quando vou estilo sardinha em lata para o trabalho
2. É uma benesse quando quero chegar rápido a algum lado (estilo a casa depois de um dia looongo de trabalho)
3. É um forno naqueles raros dias quentes de Verão em Londres
4. É um forno naqueles muitos dias frios de Inverno em Londres
5. É parte de Londres e sem ele esta cidade não seria a mesma coisa (estão a ver como consegui evitar uma piada menos gira com referência à Zon? É possível minha gente, é possível!)


Acho que vir a Londres e não andar de metro e como vir a Londres e não ver o Big Ben. Não explorar a complicada rede que se entrelaça em várias linhas de cores berrantes com nomes de estações de admirar, não ouvir o resmungo entre dentes quando não nos encostamos à direita a subir a escada rolante, não passar o oyster card na bolinha amarela, não ouvir o famoso Mind The Gap…é perder um pouco a experiência do que Londres é realmente.



Claro que depois não é preciso estar sempre a andar nele, mas há que experimentar esta maravilha de transporte que começou a ser construida há mais de 150 anos minha gente, e que continua ainda em expansão.


Por isso, something blue, o famoso London Underground.