Encontramo-nos no escritório, e apanhámos o clipper até à Isle of Dogs, onde tudo ia acontecer. Foi uma viagem agradável até lá, sempre pelo rio Tamisa, apreciando a paisagem londrina pela manhã.
(Canary Wharf - o novo centro financeiro de Londres, não muito longe de onde passámos o dia)
Chegamos lá e depois de uma breve introdução e de vestirmos o coletes salva-vidas, separaram-nos em equipas de 3 ou 4 pessoas e atribuiram um instrutor a cada grupo.
Confesso que ao ver que o nosso intructor não tinha mais de 15 anos me deixou um pouco apreensiva! No entanto foi uma experiência agradável, se bem que teria sido melhor se o tempo estivesse bom (esteve nublado e frio o tempo todo). Se assim fosse, a perspectiva de cair ao rio não me teria parecido tão aterradora! Contudo, depois das descrições de um colega sobre o conteúdo das águas do rio (que incluiam avisos de, dada a eventualidade de uma queda ao rio, tentar tudo por tudo para não abrir a boca), a ideia de cair à água não seria agradável nem que estivessem 30 graus e sol.

Foram 3 horas de puxar cordas e tentar evitar que o barco se virasse (embora por duas vezes estivessemos quase lá) e a aturar conversa de chacha do nosso mini-instructor que insistia em nos disparar perguntas sobre a nossa vida pessoal ao mesmo tempo que nos dava instruções para puxar/largar a vela, deixando-nos sem saber o que fazer primeiro. Entretanto ainda fizemos umas corridas, sei dizer que ficamos em segundo lugar na primeira vez, mas das outra vez quase nem percebemos que estavamos em competição.
Depois de tanto trabalho árduo, tivemos direito a barbecue, que serviu para repormos energia para a longa caminhada até a um pub altamente recomendado por alguém que já não me recordo. Depois de uma foto de grupo lá nos metemos a caminho, e quando chegámos ao famoso pub concluí que tinha valido a pena: a pub era bastante sossegado, com enormes sofás confortáveis e vista para o rio Tamisa e para o O2 (Pavilhão Atlântico cá do sitio).
No final, foi um dia bem passado, em que experimentei pela primeira vez a alegria da vela. E sempre deu para desanuviar do trabalho de escritório.