Estava um pouco apreensiva, estando longe da minha família e dos meus amigos, mas no final tudo correu muitíssimo bem e acabei por ter uma festa muito divertida e agradável, com direito a algumas supresas. O melhor presente foi aperceber-me (embora já o soubesse) que não estou sózinha nesta cidade, e que conheci pessoas às quais posso chamar de amigas e que me apoiam nesta aventura. O que é sempre bom quando estamos longe! Considero que (e sei que esta opinião é algo controversa) que à medida que vamos ficando mais velhos vai-nos sendo mais dificil criar laços de amizade profundos, mas não o é de todo impossível.
No entanto, não deixei de ir a Portugal celebrar os meus anos (acabando por ter tido 3 festas de aniversário – nada mau!) primeiro com a minha família que tanta falta me faz, e depois com as minhas amigas fofanelas a quem já conheço à tanto tempo que practicamente não sei imaginar a vida sem elas. Obrigada amigas, por uma noite espectacular, de muita risada e viagens do tempo até a uma década onde tudo era mais glamoroso e a malta usava chumaços nos ombros para parecer mais “cool”. No entanto, senti pela primeira vez nos ombros o peso da idade ao aperceber-me da expressão de ignorância no rosto do meu sobrinho quando lhe perguntei o que era um walkman! Enfim, ele é da geração da internet, do hi5, do youtube, das PS3, e às vezes juro que me parece que lhe custa acreditar que há 13 anos a maioria destas coisas nem sequer existiam!
Obrigada também à minha Trix pela sua disponibilidade num domingo à noite, por me dar o previlégio da sua companhia, embora que breve demais. Fica prometido o nosso jantar em Dezembro!
Mais um ano, e no entanto continuo a pensar que ainda sou a miúda de 16 anos de há anos atrás, cujas maiores dúvidas existênciais eram onde fazer o piercing ou onde ia sair no sábado à noite.