Pages

quarta-feira, 5 de maio de 2010

In the land of the free

Antes da nuvem de cinza vulcânica fazer das suas por esta Europa fora, conseguimos escapar por uns dias e cruzar o Atlântico rumo à cidade que nunca dorme, cujas luzes nunca se apagam, que é capaz de transformar o mais pacato cidadão numa máquina consumista, Nova Iorque.

Depois de um voo pacato de cerca de 7 horas, sem espaço paralutas ao entrar e com champagne à chegada, lá aterramos na Big Apple, onde nos preparámos para ser interrogados pelo agente Nata no controlo de passaportes. Depois de se aperceberem que erámos apenas dois portugueses que por acaso vivem em Londres a visitar NY, lá nos deram autorização de entrada, e lá fomos rumo aos prédios altos e táxis amarelos.

A sensação ao sair de Penn StAtion foi semelhante à da nossa visita anterior, talvez com um impacto menor devido à falta do factor surpresa. Prédios altos, taxis a encherem as ruas, milhares de pessoas por todo o lado.

Depois do check in no hotel feito, lá fomos 5a Avenida acima, parando ocasionalmente para admirar algumas montras mais interessantes. Depois de comer um típico cachorro nova-iorquino, fomos para o Central Park onde passeamos e exploramos calmas zonas verdejantes que, não fosse o inconfundivel skyline ao fundo, nos faria duvidar da nossa localização.


Trump Tower, 5ª Avenida

Central Park

Central Park

Depois de passar junto aos incansáveis neons de Time Square, e de uma pausa para jantar, fomos até Rockfeller Centre, onde vimos gente a patinar no gelo (embora as temperaturas estivessem acima da média para inicio de Abril) e onde subimos ao Top of the Rock, podendo assim apreciar a vista deslumbrante de Nova Iorque à noite, com as milhares de luzes a piscar até onde a nossa vista conseguia alcançar.

Times Square


No dia seguinte os destaques foram o Moma e a exposição do Tim Burton, onde podemos ver, entre outras coisas, alguns dos desenhos que deram origem às suas personagens mais conhecidas, e o The Cellar, onde fomos a uma noite de comédia impagável, com participação de vários comediantes brilhantes do SNL e da Comedy Central.


Domingo foi dia de acordar cedo e fazer uma viagem de comboio até Washigton, onde, sob um sol forte, visitámos os monumentos emblemáticos da cidade, tais como o Washington Monument (onde perdemos imenso tempo a tirar fotos ridículas, pois era tão difícil resistir) e a Casa Branca, junto à qual a D. Conceição protesta teimosamente à vàrios anos.

Capitólio

Washington Monument

Cerejeiras em flor


A cidade em si é muito calma, tendo até sido um pouco difícil de encontrar um sítio para almoçar, mas acabou por ser um contraste interressante ao corropio de Nova Iorque.


Nos dois dias que nos restaram, fomos ainda a Brooklyn, depois de passarmos a ponte a pé, e demos um agradável passeio com vista sobre Manhattan. Brooklyn é uma zona mais calma (na parte que visitámos, obviamente), e uma agradável zona para dar um passeio ao fim de tarde e observar do outro lado a Estatua da Liberdade e os imponentes prédios da skyline de Manhattan, obtendo-se desta forma uma perspectiva completamente diferente sobre a cidade.

Brooklyn Bridge


Fomos também ao Metropolitan Museum of Art, que apesar de ser muito interessante e a não perder, não me convenceu tanto como a National Gallery e o British Museum em Londres.
E porque da ultima vez o Guggenheim tinha a fachada em obras, lá voltamos outra vez para poder apreciar finalmente o museu no seu todo.

Guggenheim


Nova Iorque é ao mesmo tempo fascinante e perturbante, cosmopolita e pacata. Uma das minhas cidades favoritas por aquilo que nos proporciona, com uma infindável lista de coisas para ver e visitar (e comprar, claro!). Uma cidade onde não me importava de viver, não fosse o facto de ser tão longe do meu canto à beira mar plantado, de onde as ondas do mar chamam o meu nome e não me deixam ausentar por muito tempo!