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domingo, 17 de maio de 2009

Glory, Glory Man Utd

Este post já vem um pouco atrasado, mas tudo bem. Infelizmente não tenho tido tanto tempo como gostaria para actualizar o meu blog, daí os últimos dois posts terem sido rápidos como relâmpagos!

Bom, mas chega de conversa fiada...

Estar em Inglaterra e não ir ver um jogo da Premier League seria quase heresia. Depois de ter visitado o Emirates Stadium para ver Portugal x Brasil (jogo esse que ganhámos), foi a vez de ir até Old Trafford. Planeamos tudo em Fevereiro, altura em que o jogo deveria ter acontecido, mas porque o Manchester United foi apurado para a final da Taça de Liga, o jogo foi adiado para Abril. E nós, de bilhete na mão, lá tivemos de alterar os nossos planos e esperar até Abril. Inicialmente o jogo iria realizar-se num sábado, dando-nos algum tempo para visitar Manchester (essa bela localidade). Mas a nova data calhou a uma quarta, não nos deixando outra alternativa senão partir à hora do almoço, depois de uma manhã de trabalho, ficar lá e regressar no comboio das 6 da manhã a Londres e ir directos para o trabalho. E nós, tudo bem, vamos a isso.

E lá fomos, numa quarta-feira quente. Entrámos no comboio em Euston e 2h10m depois chegavámos a Manchester, depois de muitas paisagens verdejantes e ovelhas a pastar. Manchester é uma cidade que não me impressionou, mas à qual tenho de dar o beneficio da dúvida porque não estive lá tempo suficiente para ficar com opinião formada. Achei-a muito escura, com os seus edifícios tipo armazéns, típica cidade que se desenvolveu com a revolução industrial.

Depois de alguma confusão para encontrar o hotel (dois hoteis com o mesmo nome, na mesma zona, quem se ia lembrar disto?) e com algum atraso do autocarro, lá chegamos ao estádio. Para quem já foi ver um jogo de futebol, sabe como é o ambiente: muitas barraquinhas a vender camisolas e cachecois, comes e bebes, embora desta vez o tradicional coirato e a fabulosa mini tenham sido substituidos pelo cachorro quente e o litro de cerveja quente. A diferença é mesmo o número de polícias presentes e pessoas a vestirem a camisola dos clubes, no sentido literal da palavra, que são muitas mais.
Vestir a camisola é algo que os ingleses fazem muito, especialmente ao fim de semana. É normal ver a malta a dar um passeio domingueiro com a camisola do seu clube vestida. Também há a versão mais formal, para os dias de trabalho, que consiste em usar o cachecol futebolístico para se abrigar do frio por cima do sobretudo.
A partir daqui a experiência foi um pouco diferente, devido ao tipo de bilhetes que tinhamos, que incluiam jantar no museu do clube. Ao chegarmos ao museu fomos recebidos pela gerente do espaco, que nos ofereceu uma bebida. Lá peguei na minha bebida (e ainda bem, porque as bebidas do jantar não estavam incluidas no preço...) e fomos até à nossa mesa, onde já estavam algumas pessoas sentadas: um casal de meia idade, e um grupo de 4 amigos. A comida estava boa (típico prato armado ao pingarelho - enorme e com pouca quantidade de comida no meio salpicada por um molho qualquer janota), e entretenimento não faltou: desde a visita da kitsh mascote do clube (Fred the Red), um jogador antigo (cujo nome não me lembro mas também, isso é sinal de que não era assim tão bom. certo?), um mágico, um quizz e até sessão de apostas. Como não sou muito de apostas, por essa altura andavamos a visitar o museu. Sendo eu benfiquista, não posso deixar de fazer um reparo: a camisola de Germano, jogador do Benfica trocada no jogo em que se defrontaram para o equivalente à Liga dos Campeões da altura. E se querem saber, não. não haviam camisolas do SCP nem do FCP...


Depois lá nos dirigimos ao nosso lugar para ver o jogo, em que o Man Utd defrontava o Portsmouth. Ao ínicio, o estádio não impressiona tanto como a Luz, embora leve mais gente (ainda me lembro da primeiro vez que pisei o antigo Estádio da Luz, que sensação!). Ao meu lado o tipo adepto inglês: grande, careca e de pele rosada. Vestia uma camisola do clube (claro!) e empunhava um cachecol encarnado. Berrou o jogo todo, e até deu murros da parede quando as coisas não correram como ele queria, apesar dos gritos e tácticas que ele mandou para o campo. Esses murros assustaram-me umas quantas vezes, confesso... O jogo foi um pouco aborrecido, não foi muito empolgante, mas suficiente para a equipa da casa vencer por 2-0. Confesso que esperava mais reacção do píblico em geral: ao ínicio os cânticos fizeram-se ouvir por todo o estádio, mas depressa se esmoreceram. Estarão demasiado habituados a ganhar?

Bom, o jogo acabou e lá voltamos ao centro da cidade, prontos para as poucas horas de sono que se seguiam. Estava tudo a correr como planeado não fosse o hotel ser ao lado de uma discoteca onde, aparentemente, fãs do Manchester gritaram a noite toda, cantando canções ao seu clube, provávelmente alimentados pelo álcool. Para mal dos nossos pecados, o que não cantaram no estádio, cantaram ali...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Today

Uma surpresa: Amália Hoje. Com toque de duas das melhores bandas portuguesas (embora não façam parte da minha lista de bandas, há que reconhecê-lo). The Gift e Moonspell, Amália é revisitada com mestria.
Ainda só ouvi algumas músicas, mas até agora, estou a gostar.

É tão bom quando somos surpreendidos!